OpenStreetMap

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Posted by Raquel Dezidério Souto on 20 November 2023 in Brazilian Portuguese (Português do Brasil). Last updated on 10 February 2024.

Grata! Thank you!

Agradecemos a participação daqueles(as) que assistiram ao evento no canal no YouTube, que ministraram palestras e que organizaram mapatonas!

O evento GIS DAY 2023 é uma iniciativa do IVIDES.org, como parte do evento internacional #osmgeoweek, ou OpenStreetMap Awareness Week, sendo realizado em parceria com YouthMappers internacional, TeachOSM/HOT e HUB YouthMappers Rio de Janeiro.

Mapatonas

Há três mapatonas ativas! Convocamos os(as) mapeadores(as) do OpenStreetMap a se juntarem a nós, neste grande esforço de mapeamento colaborativo das áreas de interesse do estado do Rio de Janeiro!

Vídeos do evento

  • Palestras na sessão ao vivo do GIS DAY 2023 - Link YouTube

  • Apresentação dos capítulos YouthMappers do Rio de Janeiro - Link YouTube

Materiais do GIS DAY 2023

Acesse as fotos e o sumário do evento em PDF, com as respostas às perguntas.

Para entrar em contato

A/C Dra. Raquel Dezidério Souto (+55)21 97714 7667 | ivides@ivides.org | ym.ufrj@gmail.com. Saber mais sobre: IVIDES.org e HUB YouthMappers Rio de Janeiro.

Programa das palestras ministradas em 17 NOV 2023

Mediadora: Dra. Raquel Dezidério Souto

PALESTRA ESPECIAL 1 - Link vídeo Panorama Geral da Defesa Civil de São Gonçalo em 2023 Major Felipe Nascimento de Assumpção Subsecretário de Defesa Civil de São Gonçalo (Rio de Janeiro, Brasil)

PALESTRA ESPECIAL 2 - Link vídeo O processo de construção da Gestão Integrada de Risco de Desastre - caso Maricá Major Wellington Silva de Oliveira Coordenador de Defesa Civil de Maricá (Rio de Janeiro, Brasil)

PALESTRA ESPECIAL 3 - Link vídeo Emergência em Saúde Pública: Atuação do Ministério da Saúde frente a desastres Dr. Edenilo Baltazar Barreira Filho Coordenador Geral de Vigilância das Emergências em Saúde Pública do Ministério da Saúde. Vigidesastres - CGEMSP/DEMSP/SVSA/MS.

IVIDES_logo

Posted by Raquel Dezidério Souto on 12 November 2023 in Brazilian Portuguese (Português do Brasil). Last updated on 20 November 2023.

IVIDES.org promoverá o GIS DAY 2023, como parte da iniciativa global #osmgeoweek, the OpenStreetMap Awareness Week. O Instituto IVIDES.org conta com a colaboração do HUB YouthMappers Rio de Janeiro, que inclui um poll de universidades brasileiras - UFRJ, UERJ e UFRRJ. A responsável pelo evento é a Dra. Raquel Dezidério Souto - raquel.deziderio@gmail.com.

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As atividades programadas - palestras especiais, mapatonas e validatonas, serão promovidas para melhorar a completude dos dados no Estado do Rio de Janeiro (Brasil), uma contribuição para a redução de riscos e desastres em cidades selecionadas (nesta primeira fase do projeto) - Maricá, capital Rio de Janeiro (Mosaico das Vargens, Recreio dos Bandeirantes) e Seropédica.

Informações em:

https://ivides.org/hub-youthmappers-rio-de-janeiro-brasil

Palavras-chave: OpenStreetMap, IVIDES.org, HUB YouthMappers Rio de Janeiro, Brasil, mapeamento colaborativo.

IVIDES_logo

IVIDES.org will promote the GIS DAY 2023, as part of the global initiative #osmgeoweek, the OpenStreetMap Awareness Week. The Institute IVIDES.org has the colaboration of the HUB YouthMappers Rio de Janeiro, that includes a poll of Brazilian Universities - UFRJ, UERJ and UFRRJ. The promoter and responsible of this event is Dr. Raquel Dezidério Souto - raquel.deziderio@gmail.com (IVIDES.org).

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The scheduled activities - special keynotes, mapathons and validatons will be promoted to improve data completeness in the State of Rio de Janeiro (Brazil), a contribution to the reduction of risks and disasters in selected cities (at this first stage of the project) - Maricá, Rio de Janeiro (Mosaico das Vargens, Recreio dos Bandeirantes) and Seropédica.

The event is open to all and the subscriptions can be done at this direction: https://encurtador.com.br/knEFJ

Wellcome to Rio! Wellcome to OpenStreetMap and the free and open software comunity!

Keywords: OpenStreetMap, IVIDES.org, HUB YouthMappers Rio de Janeiro, Brasil, Brazil, colaborative mapping.

IVIDES_logo

A V Olimpíada Brasileira de Cartografia - OBRAC 2023 incluiu o OpenStreetMap como parte da sua segunda etapa, de natureza prática. As equipes participantes, compostas de professores e alunos (de 14 a 18 anos), de escolas públicas e privadas e de todo o País, mapearam aspectos ambientais e socioeconômicos de áreas selecionadas da Região Amazônica brasileira, utilizando editores on-line e aplicativos para mapeamento com o OpenStreetMap.

Exposição Amazônia no Mapa

A Dra. Raquel Dezidério Souto (IVIDES.org e UFRJ), que coordenou a parte técnica desta segunda etapa da competição, criou a exposição virtual Amazônia no Mapa, com parte dos mapas elaborados pelas equipes participantes.

expo_banner Fonte: equipes participantes da OBRAC 2023 - Ref. 6298800859 (topo esq.); 6299051019 (topo dir.); 6116334695 (centro esq.); 6474822799 (centro dir.); 6169070179 (inf. dir.); 6191786719 (inf. esq.).

OBRAC

A OBRAC é realizada desde 2015 e coordenada pela Universidade Federal Fluminense (UFF), na pessoa da Profa. Dra. Angélica C. Di Maio, em parceria com diversas instituições de ensino e pesquisa brasileiras. O projeto tem o apoio do Conselho Nacional do Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

OBRAC at IVIDES

EXPO Amazônia no Mapa

Interactive uMap of the OBRAC teams - 2015-2023

IVIDES_logo

OBRAC_logo

OBRAC_banner

OBRAC_convite

Palestra no Latinoware 2023

Tive grande satisfação em ministrar palestra sobre Geocodificação com OpenStreetMap no XX Congresso Latino-americano de Software Livre e Tecnologias Abertas - Latinoware, no dia 18 de outubro de 2023. O evento é promovido há 20 anos pela Itaipu Binacional e pelo Parque Tecnológico de Itaipu -PTI (Foz do Iguaçu, Paraná, Brasil).

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Três estratégias para geocodificar com Nominatim/OSM

Na palestra, apresentei os aspectos relacionados à geocodificação com dados do OpenStreetMap e três estratégias que podem ser utilizadas para esse fim:

  1. Script Python com biblioteca Geopandas + Nominatim
  2. PostgreSQL (com PostGIS), pgAdmin4 + Nominatim
  3. QGIS e Plugin MMQGIS

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[Vídeo no YouTube] (https://youtu.be/Ic84IpvFeI8)

Na preleção, foram apontadas as vantagens na utilização dos dados do OSM e as dificuldades inerentes aos métodos propostos, com a perspectiva de incentivar o uso dos dados abertos e a adoção das soluções livres.

O PDF desta apresentação está disponível neste link

Você pode adaptar esta apresentação e disseminá-la, desde que mencione a autoria, mas não pode utilizá-la com fins comerciais. Ver texto licença CC BY-NC-SA 4.0.

Para visitar o Latinoware 2023: https://latinoware.org/

🌎

Location: -22.857, -43.234
Posted by Raquel Dezidério Souto on 10 October 2023 in Brazilian Portuguese (Português do Brasil). Last updated on 10 February 2024.

Mapeamento colaborativo

Recentemente, uma discussão entre mapeadores levantou a questão da utilização da base cartográfica mundial do OpenStreetMap, por entidades humanitárias internacionais, como os Médecins sans frontières (Médicos sem fronteiras), Red Cross (Cruz Vermelha), Humanitarian OpenStreetMap Team (Time Humanitário do OpenStreetMap) ou o UN Maps (programa ligado às missões de paz das Nações Unidas).

O projeto OpenStreetMap OSM teve seu início em 2004 e, quase 20 anos depois, conta com milhões de usuários e bilhões de feições mapeadas em diversas regiões do mundo. Para muitas destas regiões, os dados do OSM são os mais atualizados, ou mesmo os únicos disponíveis. Especialmente, em regiões rurais e distantes dos grandes centros urbanos, como diversas cidades das regiões Norte, Nordeste ou Centro-Oeste do Brasil [1].

Algumas campanhas de mapeamento (mapatonas), realizadas em resposta à ocorrência de eventos extremos, como inundações, movimentos de massa ou terremotos, produziram mapeamentos em tempo muito reduzido - como a mapatona da cidade de Petrópolis (RJ), realizada no início de 2023 e completada em apenas uma semana, após os eventos de deslizamentos de terra e inundação da cidade.

Ou a mapatona da cidade de Muçum (RS), realizada em 2023, cuja rapidez pode ser vista no vídeo elaborado por Fidelis Assis:

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Cabe ressaltar que estas campanhas de mapeamento não visam substituir as funções que são formal e legalmente atribuídas às instituições de defesa civil e de resgate, em quaisquer países, mas podem contribuir enormemente para a produção de dados críticos para as atividades de socorro, que são realizadas por essas mesmas instituições.

Campanhas que ajudam a salvar vidas

O mapeamento de edificações, vias e pontos de interesse (POI), como escolas, hospitais, postos de saúde, igrejas e outros, facilitam a geolocalização das equipes humanitárias em campo e, em muitas situações, quando não há como distinguir facilmente os objetos em meio à destruição, como vimos nas imagens dos efeitos do terremoto que atingiu o Marrocos e a Líbia, ainda neste ano de 2023.

imagem1 Edição de área afetada pelo terremoto no Marrocos, no editor JOSM. Fonte: Wiki OpenStreetMap [2].

imagem2 Efeitos do terremoto em Marrakesh–Safi, 2023. Fonte: Wiki OpenStreetMap [3].

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Membros do Libyan Red Crescent, na cidade de Derna, onde milhares de pessoas foram mortas depois do colapso das edificações em diversos locais. Fonte: The New Humanitarian [4].

Esperamos que os mapeamentos colaborativos continuem a promover a construção do conhecimento espacial do nosso território e a propiciar o suporte às equipes humanitárias e outros grupos, que necessitam de dados atualizados e livremente disponíveis, para a realização de suas atividades.

Referências:

[1] Souto, Raquel Dezidério et al. Vazios cartográficos: os desafios da ausência de mapeamento oficial. Ciência Hoje, out. 2021. https://cienciahoje.org.br/artigo/vazios-cartograficos-os-desafios-da-ausencia-de-mapeamento-oficial/

[2] 2023 Morocco Earthquake. Wiki OpenStreetMap. https://wiki.openstreetmap.org/wiki/2023_Morocco_Earthquake

[3] 2023 Marrakesh–Safi earthquake. Wiki OpenStreetMap. https://en.m.wikipedia.org/wiki/2023_Marrakesh%E2%80%93Safi_earthquake

[4] Annie Slemrod. Libya and Morocco: A quick breakdown of north Africa’s double disaster: ‘They needed to tell their pain and someone to hear them.’ The New Humanitarian, 13 sept. 2023. https://www.thenewhumanitarian.org/news/2023/09/13/libya-and-morocco-quick-breakdown-north-africas-double-disaster

Um evento especial

Entre os dias 31 de setembro e 04 de outubro de 2023, foi realizado o State of the Map Brasil 2023, evento que reuniu os mais ativos grupos de mapeadores do OpenStreetMap (OSM) e incluiu preleções sobre o estado-da-arte da pesquisa e desenvolvimento com OSM no Brasil.

Contribuímos na organização, com a parceria do Instituto Virtual para o Desenvolvimento Sustentável - IVIDES.org, e a apresentação de três palestras e uma exposição virtual - Amazônia no Mapa, com uma seleção dos mapas confeccionados pelos participantes da OBRAC 2023.

A Conferência foi promovida pela Universidade Federal do Paraná e coordenada pelo Laboratório Geoespacial Livre, em cooperação com vários capítulos YouthMappers brasileiros.

Curso OpenStreetMap 2023 - fluxo contínuo - certificados 2×/ano

➡️ PDF - https://l1nk.dev/8Q5bL

🎥 Vídeo palestra - https://www.youtube.com/watch?v=J_O36g7B6uY&t=120s

➡️ Website do curso - https://ivides.org/curso-osm-2023

Exposição Amazônia no Mapa

➡️ PDF - https://acesse.one/b00hD

🎥 Vídeo palestra - https://www.youtube.com/watch?v=J_O36g7B6uY&t=6793s

➡️ Atlas Digital - https://ivides.org/olimpiada-brasileira-de-cartografia-obrac-2023/exposicao-virtual

Apresentação do Capítulo YouthMappers UFRJ

➡️ PDF - https://acesse.one/m0dGv

🎥 Vídeo palestra - https://www.youtube.com/live/l1_ytUEImnc?feature=shared&t=36

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Atualização - Dados do Censo Demográfico 2022


Dados de população

Os dados de população dos municípios brasileiros foram atualizados pelo mapeador Fidelis Assis, membro do OpenStreetMap Brasil.

Os dados são oriundos do Censo Demográfico 2022, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e foram publicados no D.O.U. de 31/08/2023.

O total populacional é atribuído com a etiqueta population=N ( sendo N, o total), no ponto que representa o município (etiqueta place=city). E também nas relações.

Como exemplo, a consulta da cidade de Maricá no OSM - Figura.

Dados de geocódigo IBGE

Além desta atualização da população, Fidelis Assis e outros membros do OpenStreetMap Brasil também estão realizando a verificação dos dados de geocódigo IBGE, comparando os dados na base do OpenStreetMap com os que estão na base do IBGE - Figura.

Segundo a wiki Pt:Key:IBGE:GEOCODIGO, a chave IBGE:GEOCODIGO é utilizada exclusivamente no Brasil para possibilitar interações do OSM com o IBGE e outras instituições, sendo atribuída nas relações.

Ela tem como valor um código que identifica unicamente uma região administrativa brasileira no IBGE, podendo ser um município (admin_level=8), estado (admin_level=4), mesorregião, microrregião ou distrito.

Fidelis Assis verificou que, em alguns estados, os nós de municípios estão com IBGE:GEOCODIGO, que corresponde ao mesmo do primeiro distrito, o que necessita ser corrigido. A proporção dos nós problemáticos foi calculada por ele:

Rio de Janeiro: 4 (4%) Espírito Santo: 22 (28% ) Minas gerais: 60 (7%) São Paulo: 533 (84%) Paraná: 377 (96%) Rio Grande do Sul: 451 (91%)

Segundo Fidelis Assis, essas etiquetas precisariam ser removidas dos nós (edição simples) e as relações administrativas dos diversos níveis atualizadas com seu respectivo código IBGE (o que levaria mais tempo).

Divisas no OpenStreetMap

No evento State of the Map Brasil 2023, outro mapeador do OpenStreetMap Brasil, Igor Eliezer Borges, apresentará a palestra “Divisas administrativas OSM no iD e JOSM”.

Consulte as informações e realize sua inscrição no página do evento.

O Instituto AddressForAll em parceria com a Esri começa a liberar pacotes de dados cedidos por centenas de prefeituras do Brasil e outros países. São mapas de eixos de vias, lotes, edificações, divisas de bairros, pontos de endereços e quadras, que podem ser carregados no QGIS e JOSM para melhorar o OpenStreetMap.

Os dados serão disponibilizados em licença CC0 e CC-BY com permissão para o OSM (as licenças estará no box de metadados de cada pacote de dados) . A primeira cidade liberada é Cachoeiro do Itapemirim/ES, Brasil. Confira post no blog do Instituto.

Post blog AddressForAll: https://blog.addressforall.org/e66bce20076b

Comentários, sugestões e questões para orientar as próximas liberações também são bem-vindos.

(postagem do Instituto AddressForAll)

Location: Centro, Cachoeiro de Itapemirim, Região Geográfica Imediata de Cachoeiro de Itapemirim, Região Geográfica Intermediária de Cachoeiro de Itapemirim, Espírito Santo, Região Sudeste, Brasil

Como presidenta do Instituto Virtual para o Desenvolvimento Sustentável - IVIDES.org, idealizei, organizei e ministrei o curso de “Capacitação em mapeamento com OpenStreetMap”, para dar início às atividades do Capítulo YouthMappers UFRJ, Rio de Janeiro, Brasil, do qual, sou também presidenta e conto com a colaboração do Dr. Manoel Fernandes, professor mentor; do Dr. Paulo Menezes, professor mentor colaborador, todos nós do Lab. GeoCart-UFRJ; e ainda, com a fundamental colaboração de alunos e alunas do nosso laboratório e de unidades vizinhas do Centro de Ciências Matemáticas e da Natureza, especificamente, da Geologia; da Meteorologia e da Ciência da Computação e Núcleo de Computação Eletrônica - NCE. Poderia desfiar um rosário de instituições nacionais, principalmente do Rio de Janeiro, que fazem parte do nosso grupo de pesquisa, mas estou aqui para falar do nosso curso!

Apresentação do curso

O curso foi ministrado entre os dias 20 de julho e 24 de agosto de 2023 e transformou-se em um curso de fluxo contínuo, uma vez que houve interesse de demais pessoas, que conheceram a iniciativa após o início de sua realização. Assim, aos participantes que concluirem com sucesso - vide as condições presentes no portal https://ivides.org/curso-osm-2023, serão emitidos certificados ao final das fases de seis meses. Os envios de resultados são realizados por esta mesma plataforma e os certificados serão enviados por e-mail cadastrado no curso (vide no mesmo local, o portal web, as informações sobre a Secretaria).

O curso oferece os recursos básicos para os(as) concluintes atuarem no mundo do mapeamento colaborativo, via Internet, com o OpenStreetMap, desde a sua participação como um(a) mapeador(a) até a organização de uma mapatona (maratona de mapeamento coletivo) ou validatona (validação coletiva) - caso especial dos professores(as) que estão participando, mas também de integrantes de organizações não governamentais (ONGs), de organizações da sociedade civil de interesse público (Oscip), segundo a nomenclatura brasileira; e de outros grupos interessados (iniciativa privada e orgãos governamentais).

O conteúdo do curso abrange a utilização de diversos softwares para mapeamento, sejam da nuvem ou standalones (instalados no computador local) ou ainda, mobile (para dispositivos móveis), importantes no contexto da coleta de dados em campo. Os três editores mais utilizados - iD, RapiD e JOSM são incluídos e o participante tem a chance de criar um mini projeto de mapeamento e depois o realizar, com seu tema e local de interesse.

Este formato mais aberto e flexível permitiu que fossem tratados diversos temas pelos participantes, tais como: a geolocalização das torres de energia, a distribuição das árvores na praça próxima à própria residência; o mapeamento do entorno da própria escola; e, de modo geral, o mapeamento de aspectos de interesse para diversos segmentos, como educacional, turístico, ambiental etc.

Audiência

De fato, o curso atraiu um grande número de pessoas, refletido no total de 280 inscritos até o seu início; e de diferentes níveis de formação educacional, desde alunos dos ensino médio e técnico até acadêmicos e professores universitários, além de profissionais que atuam em diversos âmbitos, governo ou iniciativa privada.

Para minha grata surpresa, nós tivemos o interesse e a participação de alunos(as) de alguns países africanos, podendo ser citados: Angola, Moçambique e Congo. E, falando sinceramente, me valeram muito os ensinamentos de Séverin Menard, da UN Maps Initiative (Crowdsourcing Team) e o curso que ele ministra, via, recentemente criada, plataforma de ensino à distância, o UN Maps Learning HUB.

O curso de Séverin nos mostra as paisagens africanas, com seus huts - habitações construídas com materiais naturais do local, e isolated_dwellings - locais de habitações isoladas e (frequentemente) onde não chegam vias; com rigor técnico e informações úteis, ensinando, por exemplo, como inserir os fords nos cruzamentos entre vias (highways) e cursos d’água (waterways); ou como validar uma tarefa, utilizando o Java OpenStreetMap Editor (JOSM).

Merci, Séverin! Foi realmente uma experiência incrível mapear na África. A quem se interessar, os projetos UN Mappers estão disponíveis na plataforma HOT Tasking Manager.

Potencialidades da modalidade EAD aplicada

Como potenciais relacionados à aplicação desta modalidade de ensino à distância, e especialmente, o ensino de mapeamento colaborativo, via Internet, puderam ser apreendidos por mim, durante o desenvolvimento do curso:

  • Possibilidade de participação de pessoas de qualquer parte do mundo

  • Capacitação de pessoas com variados níveis de formação educacional

  • Possibilidade de interação com outros grupos de mapeadores

  • Compartilhamento de dúvidas, em fóruns de discussão e outros meios

  • Possibilidade de escolha livre de temas para mapeamento

  • Fortalecimento do sentimento de identidade com o local

  • Fortalecimento dos sensos de cooperação e colaboração

  • Possibilidade de criação de projetos em conformidade com o local

  • Possibilidade de desenvolvimento de novas aplicações web

Desafios da modalidade EAD aplicada

No entanto, a utilização desta modalidade de ensino carrega algumas dificuldades em locais remotos ou quando o participante tem pouca familiaridade com os sistemas e aplicativos que funcionam via Internet:

  • Dificuldades de conexão, especialmente, em áreas remotas

  • Diferenças entre os idiomas dos participantes

  • Pouca familiaridade com soluções baseadas na Internet

  • Dificuldades relacionadas aos equipamentos utilizados, ou seja, pouca memória ou pouco poder de processamento

  • Dificuldades inerentes à instabilidade ocasional dos sistemas na web

  • Requer maior curva de aprendizado, do que para aprender a usar aplicativos que funcionam no computador local (standalone)

  • Pouca familiaridade com licenças de dados e as limitações relacionadas

Direitos de uso

O material está licenciado com CC BY-NC-SA 4.0 International. Consulte condições em https://ivides.org/curso-osm-2023. IVIDES.org é uma marca registrada.

Conteúdo programático

PARTE 1 - O que é importante saber antes de mapear na web com OSM?

  • Conceitos iniciais: escala, sistema de referência e projeção cartográfica

  • Mapeamento na Internet (Web mapping)

  • Ponto de interesse (POI) e área de interesse (AOI)

  • Informação geográfica voluntária (VGI) e SIG de participação pública (PPGIS)

  • Tipos de variáveis e formatos de dados geoespaciais

  • Transformando variáveis qualitativas em quantitativas

  • O que é o OpenStreetMap (OSM) e o que ele não é!

  • Licença ODbL: o que isso implica na prática

  • O que são mapatonas e validatonas

  • O que não posso esquecer ao mapear com OpenStreetMap

PARTE 2 - Modelo de dados e armazenamento no OpenStreetMap

  • Elementos

  • Objetos

  • Rótulos

  • Expressão dos elementos em XML

PARTE 3 - Download e upload de dados OpenStreetMap

  • Download de dados, segundo o volume de dados e a temática

  • Upload de dados - iD, RapiD, JOSM, APPs, API do OSM

  • Programas que realizam conversão entre formatos de arquivos de dados

  • Programas que realizam a importação (e exportação) de dados para o (e do) RSGBD PostgreSQL

PARTE 4 - Download de dados e acesso aos editores mais utilizados

  • Consulta e download dos dados em https://osm.org

  • Download no QGIS (versão 3.22 ou superior) - plugins QuickOSM e QuickMapServices

  • Consulta no OverPass Turbo

  • Acessos pelo editor iD e pelo JOSM

PARTE 5 - Editores iD e RapiD e gestores de tarefas (HOT Tasking Manager/ TeachOSM Tasking Manager)

  • Uso do editor iD, editor default (padrão) em https://osm.org

  • Uso do editor RapiD

  • Uso dos gestores de tarefas: HOT Tasking Manager e TeachOSM Tasking Manager

PARTE 6 - Editor JOSM

  • Detalhamento do uso do editor JOSM

  • Download, validação e upload de dados no JOSM

PARTE 7 - Mapeamento no campo: aplicativos para dispositivos móveis

  • APPs para editar pontos de interesse (POIs) e áreas de interesse (AOIs)

  • APPs para realizar registro de fotografias

  • APPs para gravação de rotas

PARTE 8 - Como planejar mapatonas e como se comunicar

  • Dicas para o planejamento de mapatonas

  • Principais canais de documentação e comunicação

  • Comunidades OSM

Após desfrutar de um delicioso café da manhã no encantador distrito de Lapinha da Serra, partimos animados para a desafiadora travessia da majestosa Serra do Tabuleiro. Essa região é um verdadeiro tesouro natural, repleta de características únicas que encantam os aventureiros.

Durante nossa jornada, fomos agraciados com paisagens deslumbrantes e uma diversidade impressionante de vegetação. A serra é famosa por abrigar formações rochosas, cânions exuberantes, cachoeiras cristalinas e uma rica fauna e flora

Uma das partes mais desafiadoras da travessia foi a ascensão ao cume do Breu, onde praticamente precisamos nos aventurar em uma escalada. Lá em cima apreciamos ainda mais a grandiosidade da serra.

Por volta das 15 horas, atravessamos o Rio Parauninha, claro que não deixamos de entrar. Próximo a esse local, descobrimos um trecho que foi carinhosamente nomeado de Prainha, uma área com areia qu simula uma praia, embora alimentada pelas águas do rio. Foi nesse momento que nos deparamos com o primeiro e único grupo que encontramos durante toda a travessia. Admiramos sua iniciativa de explorar a região em bicicletas.

Ao longo do caminho, passamos por diversas porteiras. Cruzamos campos onde rebanhos de bois e vacas pastavam tranquilamente, em meio a uma paisagem que parecia ter saído de um cartão postal.

Enquanto o sol se punha, continuamos em nossa caminhada, proporcionando um espetáculo visual único.

Enfim, chegamos ao acampamento, onde nos acomodamos, relembramos os desafios superados e nos preparamos para descansar. A sensação de realização e gratidão nos acompanhou enquanto nos entregávamos ao merecido descanso.

Location: Lapinha da Serra, Santana do Riacho, Região Geográfica Imediata de Sete Lagoas, Região Geográfica Intermediária de Belo Horizonte, Minas Gerais, Região Sudeste, Brasil